terça-feira, janeiro 25, 2011

no inverno as folhas desaparecem, não se limitam a secar.

creio que Sintra continuará a ser excepção. há sempre sombras verdes, por aqui. por exemplo, há uma parede de minha casa que já é mais verde que branca. o verde entra pelas paredes e tenta possuir o espaço. depois, fica atrapalhado, porque percebe que eu já fui mais verde e receptiva às folhas que voam, com ou sem palavras.

ando sem asas, muito ema - muito ave com asas que não voa. não há ânimo na sombra dos meus olhos. não há fuga que me dê a ilusão de o resgatar. só o colo terno amansa a fadiga e retempera os olhos, que brilham de novo quando olham com amor


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