suspensa no mundo pelo cordão umbilical, não te vejo! esgano-me a mim mesma por te procurar, mas não te capto… apetece-me gritar e dizer que te amo, ou não, não dizer que te amo, dizer que amo, o quê não sei, quem não sei, talvez tudo e tod@s!
não há tempo ou imagem que o explique.
estou só e não há nada que justifique o contrário.
de novo a embalar-me entre o tudo e o nada
o ninguém e o alguém
de novo solta e despida
a pele foi-me arrancada
estou a cair
digo-te que não pegues em mim
pois não, estou em carne viva,
ficarias cheio de sangue
a ver-me desfazer aos bocados
mas que violência é esta?
que ternura amarga me amassa
e te destrói?
não fujas
só quero um colo
um recado inesperado
um beijo perdido no ar que me encontre
um cobertor
ou uma pele nova
tenho vergonha
tenho medo
tenho vontade
mas não sei de quê
o mundo mata-me
ao tentar viver-me
o espaço pisa-me
gostava de ser vento
de não ter corpo
mas sentir-te
…
e, afinal, não te tenho…
Um comentário:
.ja te disse o k tinha a dizer;)
Mas gostei de ler esta cena. nao me fez mt bem, mas gostei muito!
bjinho
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