domingo, janeiro 09, 2005

falta sempre uma parte do que se é.

os lábios escondem os olhos, o pescoço esconde o peito, o sorriso esboçado esconde a mágoa desbotada.

mas há uma paz que quer sair. uma voz que quer cantar em coro, fugindo do boneco de cera e agarrando-se até às flores mais pequenininhas.

uma entidade estrangulada na cor que não se define. escorrega pelo pescoço até ao nada, onde se afunda…




We were so close, there was no room
We bled inside each others wounds
We all had caught the same disease
And we all sang the songs of peace

Some came to sing, some came to pray
Some came to keep the dark away

Melanie Safka, Lay Down


Don’t question why she needs to be so free
She’ll tell you it’s the only way to be
She just can’t be chained
To a life where nothing’s gained
And nothing’s lost
At such a cost

There’s no time to lose, I heard her say
Catch your dreams before they slip away
Dying all the time
Lose your dreams
And you will lose your mind.
Ain’t life unkind?

Rolling Stones, Ruby Tuesday




… e adormece.

vem adormecer no meu colo, no meu peito.
no meu eu, que não conheces e é tão teu*




2 comentários:

rebelonya disse...

a foto foi trabalhada pelo luis. as palavras já fazem greve em relação a ti... obrigada por tudo, sempre * * * * * *

Lampimampi disse...

:)
*