domingo, setembro 23, 2007

respiro, sufoco

não devia ser permitido viver com tão pouco ar. é um sufoco pensar que há quem pense em não respirar mais. como tu. como consequência também a mim custa respirar, não há ciclo possível, é uma espiral que causa vertigens e degola qualquer sonho.


às vezes pergunto-me se os sítios em que te penso são aqueles em que vives. quando a tua presença se reduz ao meu pensamento, a fragilidade parece diminuir à mesma proporção da intensidade. o reino vazio. aquele sítio em que somos fortes porque não sentimos, não temos essa necessidade. não quero viver no vazio. prefiro magoar-me a cada passo e sentir que este corpo, que me rejeita, conseguiu andar mais.


deito-me no teu caudal, rio das minhas lágrimas. o teu abraço é terno

rio douro, zona de sabrosa, vila real

Um comentário:

Anônimo disse...

io ho provato a usare il traduttore di google per tradurre da portoghese a inglese e poi da inglese a italiano ma il filo logico del tuo testo è andato perdendosi e adesso è incomprensibile. Sono sicuro che però avrai scritto qualche stronzata come facevi di solito in quei biglietti che ci lasciavi a Bologna ;-) Su dai non prendertela, forse stavo scherzando :-) un saluto cara "Ignes", nonchè simpatica coinquilina di Akio
Lenny